Empresas desconhecem licenciamento de softwares
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- Categoria: Artigos
- Criado: Terça, 19 Novembro 2013 22:14
- Escrito por Reges Bronzatti
Vivemos em uma época onde racionalizar custos é a ordem e readequar, reorganizar são sinônimos para controle de gastos. É o que ensina o manual básico de administração de empresas sempre que os mercados se retraem.
O que os dirigentes das empresas nacionais ainda não perceberam, e isso tem várias causas, mas uma delas é a ignorância tecnológica, formada na esteira de uma fracassada reserva de mercado iniciada na década de 80, é que dentro de suas empresas não existem negociadores hábeis a comprar tecnologia e aqui, vou me referir, principalmente, ao mercado de software.
A dinâmica e a velocidade com que se impõem novos produtos faz com que os consumidores de tecnologia comprem por impulso, mas este é dado não pelo desejo do cliente e sim pelo interesse do fornecedor. Explico melhor: Na sua grande maioria, a necessidade de compra de um software é gerado pela Departamento de Informática que o repassa ao Departamento de Compras.
Mal sabem estes departamentos que a compra de software é na verdade a aquisição de direitos e deveres de uso em relação ao fabricante de um determinado título, ou seja, adquirem um contrato, que por se tratar de forma atípica em nosso ordenamento jurídico, não é assinado na maioria das vezes e que se concretiza na instalação do produto ou na abertura da embalagem.
Acontece que as pessoas responsáveis por tal tarefa são completamente leigas quanto ao assunto licenciamento, duvidam que um mesmo pr oduto pode ser adquirido de várias maneiras distintas, desconhecem a lei de software, sequer sabem o que é um Part-Number, não confrontam as propostas com o contrato do fabricante, aliás, sequer lêem um contrato de software, antes da sua aquisição, e é extremamente comum, que o comprador da empresa, já inicie o seu pedido de orçamento se desculpando por não conhecer nada "daquilo". Neste momento, a empresa para quem esta pessoa trabalha, sem, saber, está correndo, pelo menos, dois grandes riscos: perder dinheiro por comprar um produto errado ou jogar a empresa na ilegalidade "inconsciente" criando um passivo de licenças de software sem precedentes.
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